Quando são as instituições que não funcionam, é sempre fácil e lógico pôr logo as culpas na lentidão e ineficiência das ditas.
Quando funcionam, como foi o caso da mãe de Oeiras, ainda dá mais que pensar.
Aparentemente tudo funcionou mas a mãe ainda foi mais rápida e assim que soube da decisão de entregar os filhos ao pai, envenenou-os e matou-se a seguir.
Tantos casos de divórcios litigiosos em que um dos progenitores pensa que é melhor matar filhos do que os ver com o ex, dá que pensar...
Na minha humilde opinião, se seguissem algumas regras básicas que NÃO ESTÃO NA MODA EM PORTUGAL, talvez a ideia de matar filhos acabe:
- Amamos os filhos mas eles não são NOSSOS, são deles mesmo.
- Há vida para além dos filhos.
- Além dos filhos, a vida tem muita coisa linda.
- Se um filho não quiser viver connosco, isso não é sinal de falta de amor. É sinal que cresceu.
- Os filhos não mandam na nossa vida. Quando chegamos à fase da maturidade também percebemos que nunca mandámos neles.
- A escola é a escola. A nossa casa é a nossa casa. Os professores trabalham nas escolas com as crianças sem os pais. Os pais educam os filhos em casa sem os professores.
- A coisa mais preciosa para os filhos podem ser os pais. Mas tem dias.